Candidatos às 25 vagas para o cargo de taquígrafo fizeram provas práticas neste domingo:

Para demonstrar que estão aptos a fazer o apanhamento taquigráfico com a consequente transcrição dos discursos e votações em plenário, comissões, seminários e demais eventos, 195 profissionais de nível superior começaram a disputar, neste domingo (2 de outubro), as 25 vagas para o Departamento de Taquigrafia e Debates da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Divididos em três grupos, eles se submeteram à prova prática aplicada em três horários pela a Fundação Ceperj (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro), que inscreveu 6.625 candidatos neste concurso da ALERJ. O Legislativo oferece também 15 vagas para o cargo de assessor de comissões (nível superior) e quatro para digitador (nível médio).

Desde as 7h, o diretor de Concursos e Processos Seletivos da Ceperj, Marcus São Thiago, coordenou uma equipe de 20 pessoas bem treinadas, entre coordenadores, executores, itinerantes e fiscais responsáveis pela supervisão do exame realizado às 9h, 11h e às 13h. A prova prática de taquigrafia, de caráter eliminatório e classificatório, é a primeira etapa para esses profissionais que ainda terão de fazer as provas objetivas de 6 de novembro, a serem aplicadas também aos 4.165 candidatos que disputam o cargo de assessor de comissões, com 15 vagas, e aos 2.198 que concorrem ao cargo de digitador, com quatro. No total, o Legislativo oferece 44 vagas de níveis superior e médio, com salários de R$ 1.849,94 e R$ 1.680,39, respectivamente.

Dos 262 convocados para fazerem as provas, 67 não compareceram, significando um índice de abstenção de 25%, dentro da média histórica registrada em concursos públicos, segundo o diretor Marcus São Thiago.

• A aplicação das provas práticas transcorreu normalmente, sem ocorrências negativas. Iniciamos exatamente nos horários previstos em edital, ou seja, às 9h, 11h e às 13h. As 20 pessoas mobilizadas estavam bem preparadas para informar e orientar os candidatos - afirma o diretor.

A prova prática de taquigrafia vale 50 pontos, sendo considerado habilitado o candidato que obtiver um total igual ou superior a 25 pontos. Os 195 concorrentes fizeram acompanhamento taquigráfico de texto parlamentar sorteado na presença deles. O texto foi ditado à velocidade crescente de 60 a 70 palavras por minuto, durante o tempo máximo de cinco minutos. Em seguida, cada um fez a transcrição do apanhamento textual, de forma manuscrita. Palavras omitidas ou acrescidas e palavras grafadas incorretamente terão menos 0,15 ponto. O uso indevido da língua culta (ortografia e pontuação) contará menos dois pontos.

A transcrição manuscrita foi desidentificada na presença de cada candidato que entregava seu texto. No dia 13 de outubro, a Ceperj realizará audiência pública para identificação da prova prática em sua sede, na Avenida Carlos Peixoto, 54, Botafogo, Zona Sul do Rio. O horário será divulgado em edital no site www.ceperj.rj.gov.br, sem exigência de quorum mínimo.

A banca examinadora foi formada por Sandra Marques Varela, com graduação em Direito pela Universidade Estácio de Sá, e pelo auxiliar Sandro Marino Duarte, graduado em Direito pela Faculdade Cândido Mendes.

Mais informações no endereço eletrônico www.rj.gov.br.