ALERJ abre Concurso Público para o preenchimento de 44 vagas

ALERJ lança edital de concurso público com vagas de alto salário em Taquigrafia, Assessoramento e Digitação. Não perca a chance de ingressar neste novo desafio!
Terça-feira, 6 de setembro de 2011 às 15h14
ALERJ abre Concurso Público para o preenchimento de 44 vagas

Com o aumento da produtividade legislativa, a ALERJ laçou um edital de concurso público para aumentar o número de funcionários na Casa. Estão abertas vagas nas áreas de Assessoramento às Comissões, Taquigrafia e Digitação. Organizado pelo Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos (Ceperj), o concurso oferece 15 vagas para nível superior no Assessoramento, com salários de R$ 1.849,94.

Na Taquigrafia, são oferecidas 25 vagas, também para nível superior, com os mesmos salários. Para Digitação, foram abertas quatro vagas para nível médio, com salário de R$ 1.680,39. A seleção dos concorrentes para todas as vagas terá uma prova objetiva, e a escolha dos candidatos às vagas de Taquigrafia e Digitação contará também com uma prova prática.

O conteúdo da prova objetiva para o Assessoramento às Comissões exige conhecimentos de Português, Direito Constitucional e Regimento Interno da Alerj. Para a prova objetiva de Digitação, é necessário que o candidato tenha noções de Informática, principalmente dos pacotes Microsoft Office 2007BR e BROffice.org 3.3.2. Para as vagas de Taquigrafia, a prova prática será realizada em 2 de outubro e, para Digitação, 11 de dezembro. A prova objetiva para todos os cargos acontecerá em 6 de novembro.

As inscrições para o concurso vão até 11 de setembro e podem ser feitas pela internet ou no Posto de Inscrição Presencial, na sede do Ceperj, na Avenida Carlos Peixoto, nº 54, térreo, Botafogo, zona Sul do Rio. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 9 às 16h. O processo de abertura de outro concurso, para a contratação de tradutores/intérpretes, está em tramitação administrativa e prevê a realização da seleção para cinco vagas de nível superior.

Memória passada de profissional para profissional

O Departamento de Taquigrafia e Debates é responsável pela transcrição dos discursos e votações em plenário, comissões, fóruns e reuniões da Mesa Diretora, entre outros eventos determinados pela presidência da Casa. As transcrições são feitas com o auxílio de símbolos, que, substituindo palavras, dão agilidade aos taquígrafos, para que nada seja perdido. Após a substituição dos símbolos, as transcrições são enviadas ao presidente da comissão ou CPI em questão, ou membro da Casa perante solicitação formal. Com estes textos, torna-se possível o acompanhamento fiel de todas as atividades realizadas na ALERJ. Integram a Taquigrafia cerca de 40 funcionários, entre eles: taquígrafos, revisores e editores.

Para o diretor do departamento, Fernando Salgado (foto), a técnica é responsável pela memória do Parlamento. "Produzimos textos que documentam toda a memória do Legislativo. Hoje, só é possível estudar a história parlamentar do Brasil Colônia, por exemplo, graças a documentos como estes. Com certeza, amanhã conhecerão tudo o que foi feito nesta Casa, nos dias de hoje, através do nosso trabalho", declara. De acordo com Salgado, não existem mais cursos específicos para especialização na área, e quem deseja trabalhar com transcrições deve estudar as técnicas da atividade com aqueles que já estão no mercado.

Na era pós-máquina de escrever, tudo mais simples

No Departamento de Atas e Publicações, os digitadores utilizam o texto produzido pela Taquigrafia e o formatam, de forma que seja adequado às exigências da Imprensa Oficial do Governo do Estado. O texto é enviado ao Diário Oficial, já pronto para ser publicado. O funcionário Altamyr Almeida Correia (foto) é digitador na ALERJ há 15 anos. Ele se lembra da dificuldade que enfrentava antes da digitalização dos documentos. "Quando não existiam computadores, éramos obrigados a datilografar os textos produzidos pelos taquígrafos e demorávamos horas até formatá-los para a Imprensa, que, na época, utilizava apenas máquinas de escrever. Hoje, tudo é mais simples. Em pouco tempo, o D.O. pode ser publicado", afirma.

Segundo Correia, para aprender as técnicas de digitação, é preciso muita prática, já que, para exercer esta profissão, os candidatos contam com poucos cursos específicos. "Existem alguns cursos em escolas de Informática e outros disponíveis pela internet, mas nada como a prática e a experiência para fazer um bom trabalho. Eu, por exemplo, sou formado em Língua Portuguesa e acabei adquirindo a técnica quando entrei para o mercado de trabalho. Nunca imaginei que um dia fosse trabalhar nesta área", conta.

Ajuda mais do que necessária de um concursado

Para facilitar os trabalhos das comissões permanentes da Casa, a ALERJ disponibiliza um secretário para cada uma delas. Ele é livremente escolhido pelo presidente da comissão no início das legislaturas, desde que seja um funcionário concursado efetivo da Casa. Cabe ao secretário a redação da ata de cada reunião e o encaminhamento, ao órgão competente, da cópia dessa ata. O secretário também é responsável pela convocação dos relatores, membros da comissão e convidados, além das demais ações necessárias no que diz respeito à organização das audiências públicas. No último dia útil do mês, o secretário deve fornecer, ao presidente do colegiado, informações sucintas sobre o andamento das proposições.

A secretária da Comissão de Redação da Casa, Tatiana Guimarães da Costa (foto), conta, no entanto, que seu trabalho é um pouco diferente do exigido pelos demais colegiados. "Fico responsável pela redação dos projetos e resoluções aprovados em Plenário, que, depois, voltam para votação e, se aprovados, viram leis. Tenho que estar muito atenta, pois qualquer erro ortográfico ou de digitação compromete a aprovação dos textos", frisa. Tatiana explica ainda que são também os secretários que recebem a população e encaminham as necessidades expostas ao presidente da comissão.

Mais informações no endereço eletrônico www.alerj.rj.gov.br.

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