Defensoria Pública - TO espera agilidade em julgamento do certame de Concurso

TCE adia novamente julgamento do Concurso Público da Defensoria Pública do Tocantins, gerando insatisfação e expectativa nos candidatos.
Quinta-feira, 28 de abril de 2011 às 09h13
Defensoria Pública - TO espera agilidade em julgamento do certame de Concurso

Após cinco meses da suspensão do 1º Concurso Público para provimento de cargos do Quadro de Servidores Auxiliares da Defensoria Pública do Tocantins, o Tribunal de Contas - TCE, mais uma vez adiou o julgamento. Desta vez, o Conselheiro Substituto, retirou o processo da pauta desta quarta-feira, alegando falta de tempo para analisar a documentação.

O presidente da Comissão organizadora do certame, defensor público compareceu ao pleno para acompanhar a votação, já que a Defensoria Pública apresentou documentação referente às pendências. "A alegação de ausência de orçamento já está devidamente suprida com a publicação da Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO. Já a fundamentação de que o Concurso estaria atingindo o limite prudencial imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, também já está devidamente contemplada uma vez que o limite de gasto com pessoal do Estado do Tocantins está em 34,9%; como se pode observar no detalhamento que disciplina o gasto na Lei Orçamentária Anual - LOA. Este dado foi publicado no Diário Oficial e na imprensa local", disse o Defensor Público.

Em novembro de 2010, o Tribunal de Contas solicitou a suspensão do Concurso Público alegando falta de documentação, irregularidade na dispensa de licitação e falta de orçamento para a realização do certame. Em menos de três dias, a Comissão Organizadora apresentou junto ao TCE a documentação solicitada pelo órgão, a fim de dar continuidade ao processo seletivo o mais rápido possível.

Mesmo com os documentos, o TCE entendeu que a falta de comprovação orçamentária da Instituição, devido a não aprovação da LDO e também da LOA, não atribuiria legalidade ao Concurso Público.

"Passaram-se cinco meses, tanto a LDO quanto a LOA foram aprovadas. A Defensoria Pública comprovou que tem orçamento suficiente para a realização do certame, e a nossa expectativa era que o processo seletivo tivesse continuidade. O que não aconteceu. Gostaríamos que o TCE também se empenhasse em julgar o certame, pois 25 mil pessoas esperam pela realização do Concurso", afirmou.

Mais informações: www.defensoria.to.gov.br.

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