UNESP - Universidade Estadual Paulista - Presidente Prudente - SP

Notícia:   Oportunidade para Professor Colaborador na Unesp de Presidente Prudente - SP

UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - PRESIDENTE PRUDENTE

ESTADO DE SÃO PAULO

CONCURSO PÚBLICO Nº 028/2014

EDITAL Nº 157/2014 – ABERTURA DE INSCRIÇÕES

Acham-se abertas, nos termos do despacho nº 129/2014-RUNESP, de 14/05/2014, publicado em 15/05/2014, e com base na Resolução UNESP 6/2002, alterada pela Resolução UNESP 97/2002, Resolução UNESP 61/2005 e Resolução UNESP 66/2005 e regulamentada pela Portaria UNESP 77/2002, as inscrições ao concurso público para contratação, por prazo determinado, de 01 (um) PROFESSOR COLABORADOR, com titulação mínima de Doutor, na referência MS-3.1, em jornada de trabalho de 40 horas semanais, sob o regime da CLT e legislação complementar, no conjunto das disciplinas "GEOGRAFIA RURAL; ESPAÇOS RURAIS e TEORIAS DOS TERRITÓRIOS E DA QUESTÃO AGRÁRIA", junto ao Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia - UNESP - Campus de Presidente Prudente.

1. DA REMUNERAÇÃO

1.1. O salário referente à função de Professor Colaborador, na referência MS-3.1, em jornada de 40 horas semanais de trabalho, corresponde a R$ 9.184,94.

1.2. Caso o candidato tenha o título de Livre-Docente, o salário na referência MS-5.1 será de R$ 10.950,28. OBS: Por tratar-se de contratação em caráter emergencial e temporária, ainda que o candidato venha a obter titulação acadêmica superior após a assinatura do contrato, está não será considerada para fins de aumento salarial.

2. DAS INSCRIÇÕES

2.1. As inscrições serão recebidas em dias úteis, no período de 27.05.2014 a 02.06.2014, no horário das 08:00 às 11:30 e das 14:00 às 15:30 horas, na Seção Técnica de Comunicações da Faculdade, situada na Rua Roberto Simonsen, nº 305, cidade de Presidente Prudente - SP.

2.2. Taxa de inscrição: R$ 75,00 (setenta e cinco reais).

3. DAS CONDIÇÕES PARA INSCRIÇÃO

3.1. Poderão inscrever-se graduados e/ou pós-graduados em Geografia, com titulação mínima de Doutor, que possuam conhecimento em Estudos Comparativos da Questão Agrária.

3.2. No ato da inscrição os candidatos deverão apresentar requerimento dirigido ao Diretor da Faculdade, indicando nome completo, número da cédula de identidade, idade, filiação, naturalidade, estado civil, endereço residencial, profissão, instruindo o com os seguintes documentos:

3.2.1. cópia da cédula de identidade ou protocolo de solicitação ou cédula de identidade de estrangeiro com visto permanente, no caso de estrangeiro;

3.2.2. quando do sexo masculino, cópia de documento que comprove estar em dia com as obrigações militares;

3.2.3. cópia do título de eleitor e do comprovante de estar em dia com as obrigações eleitorais, podendo ser por meio de certidão de quitação obtida no site http://www.tse.gov.br/internet/servicos_quitacao.htm;

3.2.4. comprovante de recolhimento da taxa de inscrição, a ser efetuado junto à Seção Técnica de Finanças da Faculdade;

3.2.5. curriculum-vitae, em 04 (quatro) vias;

3.2.6. comprovante das atividades indicadas no curriculum vitae (item 3.2.5), em 01 (uma) via, inclusive com histórico escolar do candidato, tanto da graduação como da pós-graduação;

3.2.7. comprovante de ser graduado e/ou pós-graduado em Geografia e de ser portador, no mínimo, do título de Doutor, ou cópia da ata de defesa da tese, condicionada à apresentação do título homologado, na ocasião da nomeação;

3.3. O candidato estrangeiro poderá inscrever-se no concurso público com cédula de identidade com visto temporário, entretanto, por ocasião da admissão, será exigida a cédula de identidade com visto permanente ou, no mínimo, o visto temporário com prazo de validade compatível. Neste caso, será exigido do docente, no prazo de 30 (trinta) dias a partir da admissão, apresentação do protocolo do pedido de transformação do visto temporário em permanente, sob pena de ser declarada a insubsistência da inscrição e de todos os atos decorrentes do concurso público.

3.4. A permanência do estrangeiro no quadro docente da Universidade fica condicionada à apresentação de cédula de identidade com visto permanente.

3.5. O candidato estrangeiro fica dispensado das exigências contidas nos subitens 3.2.2 e 3.2.3.

3.6. No caso de inscrição por procuração, devem ser apresentados os documentos de mandato, de identidade do procurador e aqueles relacionados nos subitens 3.2.1 ao 3.2.7.

3.7. Os títulos obtidos fora da UNESP serão admitidos para fins de inscrição no concurso, quando expedidos em cursos de pós-graduação, cujos programas foram recomendados pela CAPES e reconhecidos pelo MEC.

3.8. Os títulos obtidos no exterior serão considerados para fins de inscrição no concurso, devendo, contudo, ser reconhecida sua equivalência aos títulos conferidos pela UNESP.

3.9. Não serão recebidas inscrições por via postal ou internet.

4. REDUÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO - LEI 12.782/2007.

4.1. A redução do valor da taxa de inscrição, correspondente a 50% (cinqüenta por cento), será concedida aos candidatos interessados que atendam, CUMULATIVAMENTE, os seguintes requisitos:

I - sejam estudantes, assim considerados os que se encontrem regularmente matriculados em curso superior, em nível de graduação ou pós-graduação.

II - percebam remuneração, mensal, inferior a 02 (dois) salários mínimos, ou estejam desempregados.

4.2. A concessão da redução ficará condicionada à apresentação, pelo candidato, no ato da inscrição:

I - quanto à comprovação da condição de estudante, de um dos seguintes documentos:

a) certidão ou declaração, expedida por instituição de ensino pública ou privada;

b) carteira de identidade estudantil ou documento similar, expedido por instituição de ensino pública ou privada, ou por entidade de representação discente;

II - quanto às circunstâncias previstas no inciso II do item

4.1. deste Edital:

a) comprovante de renda, ou de declaração, por escrito, da condição de desempregado.

OBS: O candidato deverá apresentar os documentos originais bem como as respectivas cópias para conferência e entrega das mesmas, para posterior análise. As cópias apresentadas não serão devolvidas.

4.3. O candidato que tiver interesse na redução da taxa de inscrição, deverá se inscrever nos dois primeiros dias do período de inscrição.

4.4. O recebimento dos documentos comprobatórios será procedido pela Seção Técnica de Comunicações da Faculdade de Ciências Tecnologia. Após verificação da autenticidade, a documentação apresentada será encaminhada à Seção Técnica de Desenvolvimento e Administração de Recursos Humanos para análise.

4.5. O deferimento ou indeferimento das solicitações de redução de taxa de inscrição será disponibilizado no local das inscrições no dia 29.05.2014, a partir das 09:00 horas e, no caso de indeferimento, o prazo para interposição de recurso será de 02 dias, contando a data de divulgação.

5. DO DEFERIMENTO E INDEFERIMENTO DE INSCRIÇÕES

5.1. Será publicada no DOE, a relação dos candidatos que tiveram suas inscrições indeferidas, por não se enquadrarem nas exigências estabelecidas no presente edital.

5.2. O candidato poderá requerer, no prazo de 3 (três) dias úteis, contados da data da publicação a que se refere o item anterior, reconsideração quanto ao indeferimento de sua inscrição. A reconsideração deverá ser dirigida ao Diretor da Unidade Universitária.

6. DAS PROVAS

6.1. O concurso para Professor Colaborador será realizado mediante Prova de Títulos e Prova Didática, por Comissão especialmente indicada pelo Conselho do Departamento de Geografia, constituída por três docentes da área/disciplinas a que se destina a função.

6.2. A Prova Didática constará de aula teórica em nível de graduação, com duração mínima de 40 minutos e máxima de 60 minutos, sobre tema a ser sorteado com 24 horas de antecedência.

6.3. O programa do concurso encontra-se no Anexo I deste edital.

6.4. Os critérios de avaliação das provas encontram-se no Anexo II deste edital.

7. DA HABILITAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E DESEMPATE

7.1. Os candidatos serão classificados pela média das pontuações obtidas na Prova de Títulos e Prova Didática.

7.2. Serão considerados aprovados os candidatos que obtiverem nota final igual ou superior a 7 (sete), com pelo menos dois membros da Comissão Examinadora.

7.3. No caso de empate nas notas finais, serão considerados, sucessivamente, os seguintes critérios de desempate:

- candidato com maior idade, quando igual ou superior a 60 anos, conforme critérios de desempate do parágrafo único do artigo 27 da Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso);

- candidato que tenha obtido título de Doutor em Programa de Pós-Graduação com mais alta nota pelo sistema de avaliação da CAPES;

- candidato que tenha obtido título de Mestre em Programa de Pós-Graduação com mais alta nota pelo sistema de avaliação da CAPES;

- maior nota na Prova de Títulos;

- maior nota na Prova Didática

8. DA CONTRATAÇÃO

8.1. A contratação do Professor Colaborador será em jornada de trabalho de 40 horas semanais, em caráter emergencial, para atender excepcional interesse público, pelo prazo determinado de 2 (dois) anos e em caráter improrrogável.

8.2. Implicará na rescisão contratual o término do prazo pelo qual foi contratado; a cessação do motivo que gerou a contratação ou o não reconhecimento da equivalência do título pelo CEPE.

9. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

9.1. Caberá recurso à Congregação, no prazo de 3 (três) dias úteis, contados da data de divulgação do resultado final do concurso. A Congregação terá o prazo de 10 (dez) dias corridos para responder o recurso impetrado, a contar da data do protocolo do recurso.

9.2. O prazo de validade deste concurso será de 6 (seis) meses, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período, a critério da Administração, conforme os termos do Ofício Circular nº 17/97 - RUNESP.

9.3. A inscrição implicará no conhecimento deste edital e no compromisso de aceitação das condições do concurso, aqui estabelecidas.

9.4. Quando os prazos previstos para inscrição e/ou recurso terminarem em sábado, domingo, feriado ou dia em que não houver expediente ou que o expediente for encerrado antes do horário normal, estes ficarão automaticamente prorrogados até o primeiro dia útil subsequente.

9.5. Os currículos não utilizados ficarão à disposição dos candidatos durante o prazo de validade deste concurso. Após este prazo, se não retirados, os mesmos serão descartados.

(Proc. FCT-411/2014)

ANEXO I - PROGRAMA DO CONCURSO E BIBLIOGRAFIA PROGRAMA DAS DISCIPLINAS DA GRADUAÇÃO ESPAÇOS RURAIS

UNIDADE 1 - A construção dos Paradigmas da Questão Agrária (PQA) e do Capitalismo Agrário (PCA) para a leitura da Geografia Agrária

1.1 Perspectivas teórico-metodológicas e o debate paradigmático;

1.2 A unidade, diversidade e diferencial idade da Geografia Agrária;

1.3 Debates conceituais: possibilidades e entraves.

UNIDADE 2 - O campo sob o olhar do Paradigma da Questão Agrária

2.1 A Geografia Agrária e a questão agrária;

2.2 A Agricultura sob diferentes modos de produção;

2.3 Propriedade da terra;

2.4 Disputas territoriais e conflitual idade: agricultura camponesa/ familiar x agro negócio;

2.5 As transformações históricas nas relações de produção e de trabalho no campo brasileiro;

2.6 Formação e organização da unidade territorial campesina.

UNIDADE 3 - A questão agrária no Brasil: novos e velhos elementos na constituição dos espaços rurais

3.1 As políticas de reforma agrária, os conflitos e os movimentos socioterritoriais;

3.2 Educação do/no Campo;

3.3 Estrangeirização de terras e o desenvolvimento territorial;

3.4 Estado, políticas públicas e disputas territoriais;

3.5 Relação campo/cidade e rural/urbana;

3.6 A questão energética e a atuação do agrohidronegócio.

BIBLIOGRAFIA - ESPAÇOS RURAIS

CHAYANOV, A. V. La organización econômica campesina. Buenos Aires: Editora Nueva Vision, 1974.

FELICIO, M. - Contribuição ao debate paradigmático da Questão Agrária e do Capitalismo Agrário. Doutorado, UNESP/FCT, 2011.

FELICIANO, C. A. - Movimento camponês rebelde e a reforma agrária no Brasil. São Paulo: Editora Contexto, 2006.

FERNANDES, B.M - MST: Formação e Territorialização. São Paulo. Editora Hucitec, 1999

FERNANDES, B. M - Questão Agrária: Conflitualidade e Desenvolvimento Territorial. In: Luta pela Terra, Reforma Agrária e Gestão de Conflitos. Antônio Márcio Buainain (editor). Campinas: Editora da Unicamp, 2008.

FERNANDES, B. M. Sobre a Tipologia de Territórios. In: SAQUET, Marcos Aurelio; SPOSITO, Eliseu Saverio (Org.). Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos. São Paulo: Expressão Popular, 2009, p. 35-71.

FERNANDES, B. M.; WELCH, C. A. and GONÇALVES, E. C. Agrofuel policies in Brazil: paradigmatic and territorial disputes. Journal of Peasant Studies (Londres), v.37, nº 4, p.793-819, 2010.

FERNANDES, B. M. Estrangeirização de terras na nova conjuntura da questão agrária. In Cadernos Conflitos no Campo - Brasil. São Paulo: Comissão Pastoral da Terra, 2011.

FRANCO, M.S.C. Homens livres na ordem escravocrata. São Paulo: Editora da UNESP, 1997.

KAUTSKY, K. A questão agrária. São Paulo: Nova Cultural, (1899), 1986.

KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1994. p. p. 107 - 123.

LENIN, V. - O desenvolvimento do capitalismo na Rússia. São Paulo, Nova Cultura (1899)1985

MARES, C. F. - A função social da terra. Porto Alegre, Ed. Fabris, 2003.

MARQUES, M. I. M. Atualidade do uso do conceito de Camponês. In: IX Encontro Nacional. A Geografia no século XXI.

ANPEGE, São Paulo. 23 a 26 de março de 2002. MARTINS, J.S. Os camponeses e a política no Brasil. Petrópolis,1981.

OLIVEIRA, A. U - Agricultura camponesa no Brasil. Ed. Contexto, 1991.

OLIVEIRA, A. U. Modo Capitalista de Produção e Agricultura. São Paulo: Labur Edições, 2007.

OLIVEIRA, A. U. O que é? (Renda da terra). In: Revista Orientação. Instituto de Geografia. São Paulo, nº 07, p. 77-85, 1986.

SANTOS, J.V. T. Colonos do vinho. Estudo sobre a subordinação do trabalho camponês ao capital. São Paulo: Editora Hucitec, 1978.

THOMAZ JUNIOR, A. O agrohidronegócio no centro das disputas territoriais e de classe no Brasil do século XXI. Campo-Território: revista de Geografia Agrária, v.5, nº 10, p. 92-122, ago. 2010.

GEOGRAFIA RURAL

UNIDADE I: Paradigmas da questão agrária, do capitalismo agrário e da Geografia Rural

1 - Paradigma da questão agrária;

2 - Paradigma do capitalismo agrário;

3 - Paradigmas da Geografia Rural;

4 - A Geografia Rural no contexto da ciência geográfica e de outras áreas do conhecimento.

UNIDADE II: Formação da agricultura brasileira: do plantation ao agro negócio

1 - Processos socioterritoriais que determinam a organização do espaço rural;

2 - Diferenciações da agricultura capitalista, agricultura familiar e camponesa;

3 - Dinâmica da agricultura brasileira.

UNIDADE III: Processos geográficos de espacialização e territorialização no Brasil e na América Latina

1 - Processos de territorialização e desterritorialização do capital e do campesinato;

2 - Políticas públicas de desenvolvimento do campo: luta pela terra e reforma agrária;

3 - Conflitualidade e desenvolvimento: organizações e instituições.

UNIDADE IV: Processo de formação da região do Pontal do Paranapanema

1 - A grilagem do Pontal;

2 - A ocupação do Pontal;

3 - A agropecuária no Pontal.

BIBLIOGRAFIA - GEOGRAFIA RURAL

ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. Campinas: Hucitec / Anpocs / Editora da Unicamp, 1992.

AMIN S. e FOUNOU-TCHUIGOUA, B. Ajudas públicas e proteção aos agricultores: Falsos problemas e desafios verdadeiros. Cancun, 2003.

ANDRADE, M. C.de. Geografia rural: questões teóricometodológicas e técnicas. Boletim de Geografia Teorética. V. 25, Nos 49-50, 1995.

BOVÉ. J. DUFOUR. F. O Mundo não é uma mercadoria: camponeses contra a comida ruim.São Paulo: Editora da Unesp, 2002.

BRAY, S. C. Aspectos da trajetória teórico-metodológica da Geografia Agrária no Brasil. Campo-Território: Revista de Geografia Agrária, V. 3, nº 5, p. 5-13, Fev. 2008.

CAMPOS, Janaina F. de S.Leituras dos territórios paradigmáticos da Geografia Agrária: análise dos grupos de pesquisa do estado de São Paulo. 2012. 389 f. (Doutorado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Presidente Prudente, Presidente Prudente.

CERON, A. O.; GERARDI, L. H. de O.Geografia agrária e metodologia de pesquisa.Campo-território:Revista de Geografia Agrária, Uberlândia. v. 2, nº 3, p. 04-16, fev., 2007.

CHAYANOV, A. V. La organización de la unidad econômica campesina. Buenos Aires: Nueva Visión, (1925) 1974.

DINIZ, J. A. F. Geografia da Agricultura. São Paulo: Difel, 1984.

FELICIO, M. J. Contribuição ao debate paradigmático da Questão Agrária e do Capitalismo Agrário. 2011. 215 f. (Doutorado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Presidente Prudente, Presidente Prudente.

FERNANDES, B.M. Questões Teórico-metodológicas da Pesquisa Geográfica em Assentamentos de Reforma Agrária. Cadernos EstudosNERA, nº 2, Presidente Prudente: NERA, 1998. ________________. MST: formação e territorialização. São Paulo: Hucitec, 1996.

________________. Questão Agrária, conflitualidade e desenvolvimento territorial. In Buainain, Antônio (org.) Luta pela Terra, Reforma Agrária e Gestão de Conflitos no Brasil. Campinas: Editora da Unicamp, 2005.

________________. Movimentos socioterritoriais e movimentos socioespaciais: contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais. Buenos Aires: Revista OSAL 16, Clacso, 2005.

FERNANDES, B. M; RAMALHO, C. B. Luta pela terra e desenvolvimento rural no Pontal do Paranapanema. In Revista Estudos Avançados, nº 43, p. 239- 54, 2001.

FERREIRA, D. A. O. Geografia Agrária no Brasil: conceituação e periodização. Revista Terra-Livre, número 16. São Paulo: AGB, 2001, p. 39-70.

FERREIRA, D. A. de O. A Geografia Agrária Brasileira: dinâmica, variada e complexa. Revista da ANPEGE, v. 7, p. 83-96, 2011.

GRAZIANO da SILVA, J. A nova dinâmica da agricultura brasileira. Campinas: Unicamp, 1996

______________________. O Novo rural Brasileiro. Campinas: Unicamp, 1999.

GUIMARÃES, A. P. Quatro séculos de latifúndio. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968

HESPANHOL, Antônio Nivaldo. A expansão da agricultura moderna em bases empresariais e a integração do Centro-Oeste ao mercado nacional. Caderno Prudentino de Geografia, Presidente Prudente, AGB, nº 22, 2000.

LAMARCHE, H. (Coord.). A agricultura familiar V. II. Campinas: Editora da Unicamp. 1998

KAUTSKY, K. A questão agrária. São Paulo: Nova Cultural, (1899) 1986.

LEITE, J. F. A ocupação do Pontal do Paranapanema. São Paulo: Hucitec, 1998.

LÊNIN, V. I. O desenvolvimento do capitalismo na Rússia. São Paulo: Nova Cultural, (1899) 1985

MARTINS, J. S. Os camponeses e a política no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1981.

_____________. A militarização da questão agrária no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1984.

_____________. O cativeiro da terra. São Paulo: Hucitec, 1986a.

____________ Reforma Agrária: o impossível diálogo sobre a História possível. In Tempo Social. Revista de Sociologia da USP, 1999 nº 11

MAZOIET, Marcel.Defendendo al campesinado em um contexto de globalizacion, FAO: Roma, 2003.

MONBEIG, P. Pioneiros e fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec, 1984.

OLIVEIRA, A. U. A agricultura Camponesa no Brasil. São Paulo: Contexto, 1991.

OLIVEIRA, A. U. de. A Geografia Agrária e as transformações territoriais recentes no campo brasileiro. In: CARLOS, A.F.A.(Org.). Novos caminhos da Geografia. São Paulo: Contexto, 2001.

PRADO JR., C. A questão agrária. São Paulo: Brasiliense, (1979) 1987.

STÉDILE, J. P. (1994). (Org.). A questão agrária hoje. Porto Alegre, Ed. UFRGS/ANCA.

___________. A reforma agrária e a luta do MST. Petrópolis: Vozes, 1997.

___________ e Fernandes, Bernardo Mançano. Brava Gente. A trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil. São Paulo; fundação Perseu Abramo, 1999.

THOMAZ JR, A. A territorialização do monopólio: as agroindústrias canavieiras em Jaboticabal. São Paulo, 1988. Dissertação(Mestrado em Geografia) - Departamento de Geografia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.

VALVERDE, O. Metodologia da Geografia Agrária. Campoterritório: Revista de Geografia Agrária, Uberlândia, v. 1, nº 1, p. 1-16, fev. 2006.

DISCIPLINA DA PÓS-GRADUAÇÃO

TEORIA DOS TERRITÓRIOS E DA QUESTÃO AGRÁRIA

Parte 1 - Processos de construção do conhecimento

1.1 - Categorias e conceitos. teorias e ideologias.

1.2 - Método, políticas e paradigmas.

Parte 2 - Teorias dos territórios.

2.1 - Significações dos territórios: material e imaterial.

2.2 - Tipologias de territórios.

Parte 3 - Paradigmas e hegemonias.

3.1 - Paradigma da Questão Agrária - PQA e Paradigma do Capitalismo Agrário - PCA.

3.2 - Hegemonia às avessas e hegemonia alternativa

Parte 4 - Movimentos Socioterritoriais

4.1 - Movimentos sociais.

4.2 - Movimentos socioespaciais e socioterritoriais

BIBLIOGRAFIA - TEORIAS DOS TERRITÓRIOS E DA QUESTÃO AGRÁRIA ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. Campinas: Hucitec/Anpocs/Editora da Unicamp, 1992.

ARENDT. Hannah. O que "Política? Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

ARENDT, Hannah. A condição humana. São Paulo: Edusp, 1981.

ARISTÓTELES. Categorias. Goiânia; Editora UFG; Alternativa, 2005.

CHAYANOV, Alexander. Vasilevich. La organización de la unidad econômica campesina. Buenos Aires: Nueva Visión, (1925) 1974.

DELANEY, David. Territory: a short introduction. Pondicherry: Blackwell, 2005.

DELEUSE, Guilles. GUATTARI, Felix. O que é filosofia. São Paulo: Editora 34, 1992.

DESCARTES, René. Discurso do Método. São Paulo: Editora Ática, 1989.

FERNANDES, Bernardo Mançano. A reforma agrária que Lula fez e a que pode ser feita. In 10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil. Emir Sader (Org.). São Paulo: Boitempo, 2013.

FERNANDES, Bernardo Mançano. Questão agrária, pesquisa e MST. São Paulo: Cortez Editora, 2001

FERNANDES, Bernardo Mançano. MST: formação e territorialização. São Paulo: Hucitec, 1999.

FERNANDES, Bernardo Mançano. A Formação do MST no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2000.

FERNANDES, Bernardo Mançano. Movimentos socioterritoriais e movimentos socioespaciais. Revista NERA número 6, 2005.

FERNANDES, Bernardo Mançano. Questão Agrária: conflitualidade e desenvolvimento territorial. In: Luta pela Terra, Reforma Agrária e Gestão de Conflitos no Brasil. Antônio Márcio Buainain (Editor). Editora da Unicamp, 2008.

FERNANDES, Bernardo Mançano. Entrando nos territórios do Território. In Campesinato e Território em disputas. Paulino, Eliane Tomiasi & Fabrini, João Edmilson (Org.) São Paulo: Expressão Popular, 2008.

FLECK, Ludwig. Gênese e desenvolvimento de um fato científico. Belo Horizonte: Fabrefactum Editora, 2010.

GOHN, Maria da Glória. Teoria dos Movimentos Sociais. São Paulo: Loyola, 1997.

GORZ, André. O Imaterial: conhecimento, valor e capital. São Paulo: Annablume, 2005.

GOTTMANN, Jean. The significance of territory. Charlottesville: The University Press of Virginia, 1973.

HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do "fim dos territórios" à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

KAUTSKY, Karl. A questão agrária. São Paulo: Nova Cultural, (1899) 1986.

KONDER, Leandro. A questão da Ideologia. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

KUHN, Thomas Samuel. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1994.

LAMARCHE, Hugues. Por uma teoria da Agricultura Familiar. In A Agricultura Familiar: do mito à realidade. Campinas: Editora da Unicamp, 1998.

LÊNIN, Vladimir. Ilitch. O desenvolvimento do capitalismo na Rússia. São Paulo: Nova Cultural, (1899) 1985.

MAQUIAVEl, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Editora Ática, 1989.

MARTINS, José de Souza. Os camponeses e a política no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1981.

MARTINS, José de Souza. Reforma agrária: o impossível diálogo. São Paulo: Edusp, 2000.

MAZOIET, Marcel. História da Agricultura no Mundo. São Paulo: Editora da UNESP, 2010.

NOGUEIRA, Marco Aurélio. Em defesa da política. São Paulo: Senac, 2004.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. A agricultura Camponesa no Brasil. São Paulo: Contexto, 1991.

OLIVEIRA, Francisco. Hegemonia às avessas. São Paulo: Boitempo, 2010.

PEDON, Nelson. Geografia e movimentos sociais: dos primeiros estudos à abordagem socioterritorial. São Paulo: Editora da UNESP, 2013.

RAFFESTIN, Claude. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática, 1993.

SADER, Emir. A nova toupeira. São Paulo: Boitempo, 2009.

SAQUET, Marcos Aurélio Abordagens e Concepções de Território. São Paulo: Expressão Popular, 2007.

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. São Paulo: Hucitec, 1996.

SANTOS, Milton. Testamento Intelectual. São Paulo: Editora da Unesp, 2004.

STEDILE, João Pedro e FERNANDES Bernardo Mançano. Brava Gente: a trajetória do MST e a luta pela terra no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1999.

TILLY, Charles. LESLEY, J. Wood. Movimientos sociales 1768- 2008: desde de su orígenes a Facebook. Barcelona: Editorial Crítica, 2010.

ANEXO II - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DAS PROVAS CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA PROVA DE TÍTULOS

I. Títulos (peso 7)

Graduação (licenciatura ou bacharelado) na área (5,0) - fora da área (2,5)

Especialização 120 horas (0,25) Especialização 360 horas (0,5)

Mestrado na área (3,0) - fora da área (1,5)

Doutorado na área (10,0) - fora da área (5,0)

Livre-docência na área (8,0) - fora da área (4,0)

II. Experiência docente como responsável por disciplina (peso 3)

Ensino em curso superior (2,0 por ano)

Experiência profissional na área (1,0 por ano)

III. Publicações (peso 7)

Livros com Conselho Editorial e ISBN (5,0 autoria e 2,5 co-autoria por livro)

Capítulos de livros com Conselho Editorial e ISBN (2,5 autoria e 1,0 co-autoria por capítulo)

Organização ou coordenação de livros com Conselho Editorial e ISBN (2,5 autoria e 1,0 co-autoria por livro)

Artigos em revistas indexadas (1,0 por artigo)

Artigos em revistas não indexadas (0,25 por artigo)

Artigos completos em congressos (0,25 por artigo)

Resumos em congressos (0,05 por resumo)

IV. Palestras / Conferências / Seminários (peso 1)

Palestras e conferências (1,0 por palestra)

Mesas-redondas (1,0 por mesa redonda)

Comunicações (0,5 por comunicação)

Seminários Cursos de Pós-Graduação (0,1 por seminário)

V. Projetos de Pesquisa (peso 2)

Projeto de pesquisa aprovado em editais no CNPq, CAPES, FAPESP ou outras FAP (2,0 por projeto)

VI. Atividades de orientação (peso 5)

Co-orientações - atribuir metade do valor válido para 1o. autor Orientações concluídas:

Doutorado (0,6 por aluno)

Mestrado (0,4 por aluno)

Especialização ou Iniciação Científica (0,2 por aluno)

TFG ou Monografia de graduação (0,15 por aluno)

Iniciação Científica sem bolsa (0,1 por aluno)

VII. Participação em Bancas Examinadoras (peso 0,5)Doutorado (2,0 por banca)

Mestrado (1,0 por banca)

Especialização (0,25 por banca)

Concursos públicos (0,25 por banca)

Qualificação (0,5 por banca)

Monitoria, Iniciação Científica, Trabalho final de graduação (0,1 por banca)

VIII. Aprovação em Concursos Públicos (peso 1)

Para contratação em caráter provisório - metade da pontuação Magistério superior (2,0 por concurso)

Concurso público para cargo ou função na área (2,0 por concurso)

IX. Atividades Administrativas (peso 1)

Membro de colegiado universitário (0,5 por atividade)

Chefia, Direção ou Coordenação de curso (2,0 por atividade)

A nota final da Prova de Títulos será obtida da seguinte forma:

1) Soma dos pontos de cada item (algarismo romano) deverá ser multiplicada pelo respectivo peso;

2) As notas serão normalizadas a partir da pontuação mais elevada (por regra de três)

CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA PROVA DIDÁTICA

Item avaliado / Pontuação máxima

Qualidade e apresentação de plano de aula / 1,0 ponto

Domínio do assunto na apresentação / 4,0 pontos

Cumprimento do tempo de duração da aula (40 a 60 minutos) / 1,0 ponto

Didática utilizada / 4,0 pontos assim distribuídos: desembaraço (1,0); técnicas (1,0); recursos (1,0) e organização (1,0).