Inea RJ mapeia déficit e prepara novo concurso público

Deficit de servidores efetivos no Inea chega a 62%; concurso público é urgente para suprir vagas e melhorar prestação de serviços ambientais no estado. Ministério Público pressiona por solução ágil.
Quinta-feira, 16 de outubro de 2025
Inea RJ mapeia déficit e prepara novo concurso público

O Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro informou que, desde o final de 2024, realiza um levantamento sobre a carência de servidores em seu quadro. A partir desse diagnóstico, a autarquia planeja abrir um novo concurso público após a conclusão dos trâmites internos.

Para que o certame ocorra, é necessária autorização do Governo do Estado do Rio de Janeiro, como ocorre com outras autarquias estaduais. Com o aval, o instituto instituirá a comissão responsável e definirá a banca organizadora, que ficará encarregada das inscrições e da aplicação das provas. Somente após a contratação da banca o edital poderá ser finalizado e divulgado.

Ação do Ministério Público pede concurso em até 180 dias

O Ministério Público do Rio de Janeiro ajuizou ação civil pública solicitando a abertura de um concurso do Inea em até 180 dias, para provimento de cargos vagos. A ação também requer a exoneração de comissionados em situação irregular após a posse dos aprovados.

Segundo a petição, apenas 38% do quadro do instituto é composto por servidores efetivos, enquanto 62% ocupam funções comissionadas.

No grupo de engenheiros, o ideal seria contar com 285 profissionais; contudo, 210 cargos estão vagos e quatro estão bloqueados. Para funções de nível técnico especializado, o órgão deveria possuir 231 cargos, dos quais 168 estão vagos e sete estão bloqueados.

Último concurso foi realizado em 2013

O concurso mais recente do Inea ocorreu em 2013. A ausência de reposição de pessoal efetivo ao longo dos anos tem sido apontada como fator de prejuízo à prestação do serviço público ambiental.

Na ocasião, o edital ofertou 86 vagas: nove para nível médio/técnico, uma para tecnólogo e 76 para nível superior.

Distribuição das vagas por escolaridade

Nível médio/técnico

  • Técnico Administrativo: 2 vagas
  • Técnico Ambiental: 2 vagas
  • Técnico em Engenharia Civil: 2 vagas
  • Técnico Florestal: 1 vaga
  • Técnico em Hidrologia: 1 vaga
  • Técnico em Química: 1 vaga

Nível technólogo

  • Gestão Ambiental: 1 vaga

Nível superior

  • Administrador: 1 vaga
  • Advogado: 5 vagas
  • Analista de Sistemas: 2 vagas
  • Arquiteto e Urbanista: 1 vaga
  • Assistente Social: 2 vagas
  • Biólogo: 5 vagas
  • Comunicador Social: 1 vaga
  • Contador: 2 vagas
  • Engenheiro Agrônomo: 1 vaga
  • Engenheiro Ambiental: 9 vagas
  • Engenheiro Civil - Geotécnico: 1 vaga
  • Engenheiro Civil - Hidrólogo: 4 vagas
  • Engenheiro Civil - Obras e Orçamento: 4 vagas
  • Engenheiro Florestal: 4 vagas
  • Engenheiro Hidráulico: 4 vagas
  • Engenheiro Mecânico: 1 vaga
  • Engenheiro de Minas: 1 vaga
  • Engenheiro Químico: 3 vagas
  • Engenheiro Sanitarista: 4 vagas
  • Engenheiro em Segurança do Trabalho: 1 vaga
  • Engenheiro de Tráfego: 1 vaga
  • Estatístico: 1 vaga
  • Geógrafo: 4 vagas
  • Geólogo: 3 vagas
  • Médico Veterinário: 2 vagas
  • Meteorologista: 3 vagas
  • Oceanógrafo: 1 vaga
  • Pedagogo: 1 vaga
  • Químico: 3 vagas
  • Secretário Executivo: 1 vaga

As remunerações informadas à época foram de R$ 1.759,12 para nível médio, R$ 2.753,16 para tecnólogo e R$ 4.222,76 para nível superior.

A organização do processo seletivo ficou a cargo da Fundação Getulio Vargas. Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas de Língua Portuguesa, Legislação Institucional, Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos, além de avaliação de títulos para os cargos de nível superior.

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Esta notícia foi produzida com o auxílio de inteligência artificial e pode conter erros, imprecisões ou inconsistências.
Recomendamos sempre consultar os editais e fontes oficiais antes de tomar qualquer decisão relacionada aos concursos mencionados.