O Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro informou que, desde o final de 2024, realiza um levantamento sobre a carência de servidores em seu quadro. A partir desse diagnóstico, a autarquia planeja abrir um novo concurso público após a conclusão dos trâmites internos.
Para que o certame ocorra, é necessária autorização do Governo do Estado do Rio de Janeiro, como ocorre com outras autarquias estaduais. Com o aval, o instituto instituirá a comissão responsável e definirá a banca organizadora, que ficará encarregada das inscrições e da aplicação das provas. Somente após a contratação da banca o edital poderá ser finalizado e divulgado.
Ação do Ministério Público pede concurso em até 180 dias
O Ministério Público do Rio de Janeiro ajuizou ação civil pública solicitando a abertura de um concurso do Inea em até 180 dias, para provimento de cargos vagos. A ação também requer a exoneração de comissionados em situação irregular após a posse dos aprovados.
Segundo a petição, apenas 38% do quadro do instituto é composto por servidores efetivos, enquanto 62% ocupam funções comissionadas.
No grupo de engenheiros, o ideal seria contar com 285 profissionais; contudo, 210 cargos estão vagos e quatro estão bloqueados. Para funções de nível técnico especializado, o órgão deveria possuir 231 cargos, dos quais 168 estão vagos e sete estão bloqueados.
Último concurso foi realizado em 2013
O concurso mais recente do Inea ocorreu em 2013. A ausência de reposição de pessoal efetivo ao longo dos anos tem sido apontada como fator de prejuízo à prestação do serviço público ambiental.
Na ocasião, o edital ofertou 86 vagas: nove para nível médio/técnico, uma para tecnólogo e 76 para nível superior.
Distribuição das vagas por escolaridade
Nível médio/técnico
- Técnico Administrativo: 2 vagas
- Técnico Ambiental: 2 vagas
- Técnico em Engenharia Civil: 2 vagas
- Técnico Florestal: 1 vaga
- Técnico em Hidrologia: 1 vaga
- Técnico em Química: 1 vaga
Nível technólogo
- Gestão Ambiental: 1 vaga
Nível superior
- Administrador: 1 vaga
- Advogado: 5 vagas
- Analista de Sistemas: 2 vagas
- Arquiteto e Urbanista: 1 vaga
- Assistente Social: 2 vagas
- Biólogo: 5 vagas
- Comunicador Social: 1 vaga
- Contador: 2 vagas
- Engenheiro Agrônomo: 1 vaga
- Engenheiro Ambiental: 9 vagas
- Engenheiro Civil - Geotécnico: 1 vaga
- Engenheiro Civil - Hidrólogo: 4 vagas
- Engenheiro Civil - Obras e Orçamento: 4 vagas
- Engenheiro Florestal: 4 vagas
- Engenheiro Hidráulico: 4 vagas
- Engenheiro Mecânico: 1 vaga
- Engenheiro de Minas: 1 vaga
- Engenheiro Químico: 3 vagas
- Engenheiro Sanitarista: 4 vagas
- Engenheiro em Segurança do Trabalho: 1 vaga
- Engenheiro de Tráfego: 1 vaga
- Estatístico: 1 vaga
- Geógrafo: 4 vagas
- Geólogo: 3 vagas
- Médico Veterinário: 2 vagas
- Meteorologista: 3 vagas
- Oceanógrafo: 1 vaga
- Pedagogo: 1 vaga
- Químico: 3 vagas
- Secretário Executivo: 1 vaga
As remunerações informadas à época foram de R$ 1.759,12 para nível médio, R$ 2.753,16 para tecnólogo e R$ 4.222,76 para nível superior.
A organização do processo seletivo ficou a cargo da Fundação Getulio Vargas. Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas de Língua Portuguesa, Legislação Institucional, Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos, além de avaliação de títulos para os cargos de nível superior.


































