A Fundação Getulio Vargas (FGV) foi escolhida para organizar as provas do próximo concurso do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Com esta definição, o certame segue para as etapas finais de oficialização e formalização do contrato com a instituição.
A banca é conhecida por provas criteriosas e com grau de complexidade elevado, o que eleva a expectativa entre aqueles que pretendem ingressar na carreira pública no estado.
Vagas e cargos em disputa
Estão previstas vagas para os cargos de técnico e analista judiciário, oferecendo oportunidades de ingresso estável na estrutura do Judiciário gaúcho.
Formato da seleção
O processo seletivo será realizado em etapa única, composta somente por provas objetivas. Isso reforça a importância de conhecer as características da FGV, já que a instituição costuma trabalhar com enunciados longos e alternativas complexas, exigindo atenção, interpretação e boa gestão do tempo dos candidatos.
As avaliações serão compostas por 80 questões de múltipla escolha, contemplando as seguintes áreas:
- Língua Portuguesa
- Legislação
- Raciocínio Lógico
- Microinformática
- Conhecimentos Específicos, de acordo com o cargo
Locais e datas das provas
As provas serão aplicadas em dois finais de semana consecutivos, sempre no período da tarde, com duração de quatro horas. As cidades que sediarão as avaliações são:
- Porto Alegre
- Alegrete
- Caxias do Sul
- Palmeira das Missões
- Passo Fundo
- Pelotas
- Santa Maria
- Santo Ângelo
No primeiro domingo, o exame será voltado aos candidatos ao cargo de analista, enquanto no seguinte, os inscritos para técnico realizarão suas provas.
Distribuição das disciplinas nas provas
Para o cargo de analista, a distribuição é:
- Língua Portuguesa: 22 questões
- Conhecimentos Específicos: 36 questões
- Tópicos de Legislação: 10 questões
- Microinformática: 12 questões
Já para técnico, a composição contempla:
- Língua Portuguesa: 28 questões
- Raciocínio Lógico: 24 questões
- Legislação: 16 questões
- Microinformática: 12 questões
Características das provas e perfil da FGV
A FGV é referência por realizar avaliações reconhecidamente exigentes, que apresentam enunciados extensos e alta demanda de interpretação textual. Nessas provas, mais do que memorização, é preciso demonstrar leitura atenta, raciocínio lógico e capacidade de analisar informações contextuais.
As questões normalmente incluem casos práticos, simulando situações do cotidiano do Judiciário, além de alternativas extensas e similares, o que torna o processo de escolha mais cuidadoso.
Por conta desse formato, administrar o tempo e manter o foco durante o exame é um dos principais desafios para alcançar bom desempenho.
Conteúdo jurídico e abordagem nas questões
Em disciplinas de Direito, a banca pode abordar temas doutrinários, jurisprudenciais e de interpretação legal para cargos de nível superior, ao passo que, para nível médio, as questões tendem a ser mais objetivas, centradas na aplicação da norma em exemplos práticos.
Mesmo nas questões voltadas para técnico, atenção à leitura detalhada é indispensável devido ao estilo das perguntas.
Dicas de preparação
Para quem deseja alcançar uma boa classificação, é recomendável investir em práticas de leitura eficiente, simulados cronometrados e resolução de provas anteriores da FGV. Isso contribui para familiarizar o candidato com o perfil das questões e desenvolver estratégias de resolução.
A gestão emocional e o planejamento de estudos também desempenham papel importante, sobretudo diante da exigência de provas extensas e complexas. Vale a pena treinar para responder primeiro às áreas de maior domínio, conquistando segurança para os temas mais difíceis.
Apesar da dificuldade elevada, esse fator pode beneficiar quem mantém boa regularidade: geralmente, a média de acertos diminui, o que reduz a nota mínima necessária para classificação no concurso.
Com preparo adequado e estratégia, é possível se destacar e conquistar uma vaga no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, mesmo diante de um exame concorrente.


































