Avança a preparação do novo concurso da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). A banca organizadora foi oficialmente contratada e o edital pode ser divulgado a qualquer momento.
O procedimento consta no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP), confirmando a Fundação Getulio Vargas (FGV) como responsável pelo certame. O contrato foi assinado em 11 de setembro, com vigência de um ano, até setembro de 2026.
A escolha já havia sido sinalizada pela Presidência da Casa. Com a formalização, restam apenas ajustes finais para a publicação do edital.
Estão previstas 101 vagas em diferentes áreas, com destaque para o cargo de policial legislativo. Distribuição das oportunidades:
- analista administrativo: 20 vagas;
- analista de ciência de dados: 2 vagas;
- analista de controle externo em contabilidade: 1 vaga;
- analista de controle externo em direito: 1 vaga;
- analista de controle interno em contabilidade: 2 vagas;
- analista de controle interno em direito: 2 vagas;
- analista em gerenciamento de projetos de TI: 2 vagas;
- analista de infraestrutura: 4 vagas;
- analista de sistema: 2 vagas;
- assistente de suporte em TI: 7 vagas;
- contador: 4 vagas;
- desenvolvedor de sistemas: 8 vagas;
- fotógrafo: 2 vagas;
- economista: 1 vaga;
- policial legislativo: 40 vagas;
- técnico em gravação e som: 2 vagas;
- técnico em refrigeração: 1 vaga.
As carreiras contemplam níveis médio, técnico e superior, conforme o cargo.
Salários do concurso Alego
As remunerações são competitivas e contam com progressão na carreira.
- agente legislativo A: R$ 3.765,45 (podendo alcançar R$ 4.912,99);
- agente legislativo B: R$ 5.158,66 (até R$ 6.730,95 no topo da carreira);
- assistente legislativo: R$ 7.067,54 (com teto de R$ 9.221,55);
- analista legislativo: R$ 9.682,66 (chegando a R$ 12.633,69).
Há ainda auxílio-alimentação no valor de R$ 1.000,00.
Estrutura prevista das provas
O contrato indica até sete etapas no processo seletivo, a depender do cargo:
- prova objetiva;
- prova discursiva;
- prova prática;
- teste de aptidão física;
- avaliação psicológica;
- análise de títulos (para nível superior, conforme edital);
- procedimento de heteroidentificação.
Algumas fases serão específicas de determinados cargos; o teste físico, por exemplo, está previsto apenas para policial legislativo.
A expectativa é de, no mínimo, 20 mil inscrições.
Último concurso (2018)
O edital anterior foi publicado no fim de 2018, oferecendo 157 vagas (80 imediatas e 77 para cadastro de reserva), distribuídas entre cargos de níveis médio e superior.
Foram três editais. O primeiro trouxe 95 vagas para analista legislativo (nível superior) em áreas como arquiteto, arquivista, assistente social, cirurgião-dentista, comunicador social, contador, enfermeiro do trabalho, engenheiro civil, engenheiro do trabalho, engenheiro eletricista, fisioterapeuta, médico em diversas especialidades, psicólogo, revisor ortográfico e segurança da informação.
O segundo reuniu 54 vagas para assistente legislativo (níveis médio e técnico), incluindo policial legislativo, técnico em enfermagem do trabalho, técnico em segurança do trabalho e tradutor-intérprete de Libras.
O terceiro contemplou a carreira de procurador, exigindo bacharelado em Direito e inscrição na OAB.
Ao todo, o concurso de 2018 registrou cerca de 38 mil inscritos, com organização a cargo do Iades.


































