A Justiça determinou que o Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás promova nova avaliação psicológica em candidatos do último concurso para guarda municipal de Aparecida de Goiânia. A decisão foi tomada após a atuação da Defensoria Pública da União da União em Goiás (DPU-GO), por meio de uma ação civil pública com pedido de antecipação de tutela.

Conforme a decisão, a nova avaliação deve ser feita para os candidatos que se sentirem prejudicados. Todos os que participaram, no entanto, devem ser informados por correspondência com aviso de recebimento.

O juiz que proferiu a decisão argumentou que o estrangulamento da avaliação psicológica em apenas cinco horas sem que houvesse comunicação prévia aos candidatos e as ausências de pausa para descanso, alimentação e higiene pessoal implicam violação às normas do edital do concurso.

Adriano Cristian Souza Carneiro, titular do Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva da DPU-GO, atuou no caso. De acordo com o defensor público federal, vários candidatos procuraram a unidade para reclamar dos prejuízos sofridos em razão do equívoco. "Esperamos que o concurso siga em conformidade com o previsto no edital", afirmou.

Fonte: www.dpu.gov.br